Adorei teu post... me fez refletir muito sobre minha vida. Aliás, já conversamos muito sobe isso via msn e teus pontos de vista são sempre otimistas.
Recém agora, tô descobrindo q trabalhar pode ser bom... acho q finalmente me encontrei um pouco. Somos pessoas de sorte, na verdade, não achas? Estar em casa às 6 e meia é uma dádiva. Em todos os meus empregos anteriores, trabalhei até as 9 da noite, pra estar de pé às 7 e meia... q vida injusta. Tinha apenas algumas horas pra namorar, ver um bom filme e discutir sobre ele, comer uma boa comida, ou prepará-la.
Hoje não faço hora-extra. Aliás, deveria ser o fator decisivo pra qualquer pessoa ao escolher um emprego. Muito antes do salário, qualidade de vida.
Realmente é um problema não poder ficar acordado até tarde. Quem me dera. Os dias ainda parecem ter muito menos que 24hs e por volta de meia-noite e meia eu já estou com a cabeça cansada demais. Pra não falar do corpo. Eu adoraria passar a noite acariciando a barriga da Leandra, conversar com o neném, fazer amor, tomar um longo banho quente e conseguir dormir o suficiente para estar inteiro no amanhã.
Este maldito dia seguinte nos persegue. Sinto que só vou descansar de verdade quando não houver dia seguinte, mas isso está fora de cogitação. E o fim-de-semana, parece q é mais curto do que uma jornada de trabalho.
Ainda assim, olho à minha volta e não consigo deixar de pensar que as coisas estão melhorando. Ainda falta muito para o ideal, mas a gente chega lá.
(isso eu tava escrevendo como um comment de um post bacana no blog da ana paula, mas acabou ficando tão grande q resolvi postar por aqui...)
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2 comentários:
Quando eu tava na faculdade, minha cabeça era uma confusão. Quando estava na aula, ficava pensando em como seria bom estar em casa, na frente do computador, ou vendo um filme, ou lendo um livro. Quando tava em casa, sentia falta dos colegas e do ambiente da faculdade. Nunca estava inteiramente feliz!
E qual é a tendência do nosso comportamento? Ampliar isso para a vida toda. Nunca estar contente. Ok, uma certa forma de descontentamento é importante, por que é a força que nos faz procurar um trabalho melhor, uma vida melhor. Mas descontentamento em excesso não gera nada, senão estagnação, mesmo! E tem coisa mais feia do que gente que vive chorando de barriga cheia?
Não pensar tanto que amanhã vai ser melhor também é uma forma de desapego!
Viva o cafezinho no meio da tarde! Viva o disco novo que eu tenho oportunidade de escutar! Viva o dia de sol depois da chuva! Poxa vida, levei 24 anos pra concluir aquilo que os livros de auto ajuda sempre dizem: a felicidade está nas pequenas coisas! Acho que este é um certo tipo de amadurecimento saudável. :)
Incrível, Balu, nossas linhas de raciocínio são praticamente iguais. E amanhã vai ser melhor, sim. :) Sempre é!
um beijo da amiguinha otimista
uhuuuuu! bom demais achar os "pares", como diz a minha orientadora nova... auehuaheauhe essa coisa da qualidade de vida tem me incomodado MUITO, amigo-urso... ver minha filha crescer e, muitas vezes, não estar por perto quando as "primeiras vezes" acontecem, me entristece pacas... e dizer que o que tô fazendo é pra garantir o futuro dela, não me basta. mas é como a "pra-lá-de-otimista" anap diz... as pequenas coisas é que fazem toda a diferença. acrescento alguns "vivas" à lista... viva o sorriso da duda, invariável, quando chego cansada em casa. viva a escapada ao cinema no domingo a noite. viva o chimarrão que acompanha os momentos de reflexão entre um layout e uma aula. viva o bate-papo ráááápido pelos corredores do ila. viva o "recreio" pra navegar nos blógues dos amigos fofos e me consolar, nem que seja um pouquinho.... beijão balu! :)
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